Avisto um barco que, vagando só pelo mar, é objeto de
contemplação da lua que, sem emitir luz forte alguma (em sinal de tristeza),
compartilha com o pobre barquinho a solidão. Assim sou eu: vagando pelo mar
compartilho com a lua meus pensamentos que se atém apenas a uma pessoa. Passam-se os dias; passam-se as noites. A lua se foi! E agora? Onde anda
minha amiga? Acovardou-se? Agora sim. Estou completamente só em minha agonia.
Fim de tarde chega e com ela vem uma brisa suave, trazendo uma notícia que a
muito me contenta – e que vai tirando minhas sofríveis expressões do rosto,
renovando os largos sorrisos: Não te entristeças, menina. Ele também pensa em
ti. Ele pensa em ti... Ele pensa em ti.
De: Priscilla Araújo
Para: Lucas Alves
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