quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Homenagem póstuma!



O que dizer diante do teu corpo plúmbeo, frágil, silenciado pela dor, irresgatável por teus gritos?
A sombra de teus cabelos negros deambula por caminhos onde girassóis não giram mais, onde os jasmins não têm carmins, onde eu me abato e não tenho paz.
Se me tinhas por querida, o que posso por ti querer desde o instante da tua ida?
O teu sangue se espalha em mim e vai escorrendo pelos meus dias na vertigem de tua carne assassinada.
Quem for mulher, por tua morte está marcada.
E se meu canto inda procura uma saída, meu verso morre nos pruridos da ferida, porque é inútil e não salva a tua vida.


Profª Andrea Campos em homenagem a Izaelma Tavares.



Shalom!!

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