quarta-feira, 23 de maio de 2012

Românticos Anônimos

Saudade...


Eles se amavam... Era daquele amor verdadeiro...
Que quando os olhos se encontram, não conseguem desviar-se...
Que o tempo pára enquanto se olham e sorriem feito bobos...
Era amor, era intenso, era verdadeiro, era vivo...
E era despedida, era olhar ofuscado entre lágrimas, era dor, era saudade...
Eles continuavam(...)




(...)Ele guardava em potes os sorrisos para ir cheirando enquanto sentia a vida passar...
Ela grampeava os dias para ver logo o tempo chegar...
E chegava...
Dessa vez ele trouxe em suas mãos o pote e entregou a ela...
Dentro estava seu coração...
- Quero que você guarde, porque ele só pulsa quando está com você...
E ao ir embora, dessa vez, ele não sentiu dor, nem amor, nem saudade...

Lydjane Souza


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