Hoje
me encabula, para não dizer revolta, a empolgação de se gritar: “Não sou de
ninguém!” O desapego, a banalidade, a falsa liberdade, e outros elementos que
tem destruído nossa juventude, é o que regam os amores de uma balada. Todos
parecem felizes no escuro onde nada se ver, levantam os braços e baixam seu
espírito para se submeterem a prostituição barata. Sorriem na frente de todos,
para horas depois estarem em um quarto torcendo para que alguém estivesse lá. É
muito mais comercial a onda do desapego, da autossuficiência, do abandono do
compromisso e/ou responsabilidades. É realmente um absurdo a incapacidade de se
ver o belo, o que é puro, o que é verdadeiro o que é eterno. Eu não sei onde esses aprenderam sobre o amor,
mas provavelmente quem os intruiu foi o ódio, a inveja, a cobiça, ou mesmo o
egoísmo, sem dúvida quem deu as referências que os fizeram fugir de um
sentimento tão nobre foi algum desses inimigos da paixão e dos sentimentos
nobres. Porque quando conhecemos o amor, queremos mesmo é gritar: “não quero
mais ninguém!” “Eu sou do meu amado e meu amado é meu!” E mais que isso, você
descobre a beleza do ‘a dois’. Da pipoca
‘a dois’, do cinema ‘a dois’, do chocolate ‘a dois’, de tudo que é mais
completo se for compartilhado com alguém que vá além de um momento. Alguém que
faz de cada gesto uma parte de uma história, e não uma mera realização de
desejos e interesses passageiros.(...)
(...)Muita
gente não quer ser de ninguém, ao mesmo passo que quer alguém pra si. Existe
uma verdadeira inversão de valores e atitudes. Precisamos voltar e ficar no
primeiro amor. No nobre e inocente paquerar de fim de tarde. Precisamos dar
mais cor a esse mundo que já foi vermelho de paixão, e hoje lembra mais uma
fogueira depois das chamas. Precisamos acordar e perceber que a mudança que
queremos pro mundo começa agora, em mim!
Ame
mais, mas ame semrpe!
Shalom!!
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