Comumente vemos ao nosso redor relações. São das mais
variadas formas, profundidades e intensidades. Relações maternais, paternas, de
sangue e de sonhos. Relações que nascem pra serem eternas, e morrem tão mortais
quanto nasceram.
O estranho é saber que elas morrem, que elas desvinculam
daquilo que foi proposto e acaba trazendo dor e sofrimento a quem antes era
merecedor de todo meu esforço e atenção. O que há durante o tempo, ou durante a
falta dele que nos faz tão distantes daquilo que antes refletíamos ao outro?
Não há nada de errado durante o caminho, é na partida que
damos o primeiro e decisivo passo errado. É que não analisamos bem o outro e
sua intenções. Não atentamos que de repente ele só quer uma coisa passageira,
uma lance leve em quanto não aparece nada mais interessante.
É! Eu sei que as promessas pareciam bem verdadeiras, mas
você esqueceu de olhar o prazo de validade. (...)
(...)Talvez ninguém te avisou, mas as pessoas também tem prazo de
validade, por isso elas morrem um dia. E assim como nós, tudo que há em nós tem
um prazo. A paciência acaba, a raiva muitas outras vezes também. O vigor vai
embora, a preguiça demora, mas também tem um fim.
Por isso hoje tá tão difícil. Não é só a pessoa com quem você
se relaciona, mas o que ela traz consigo. Não são apenas suas ideias mas até
quando elas estarão de pé. As pessoas mudam por completo, mas também trocam
algumas partes que podem mudar toda uma vida.
É um sistema complexo e automático que muitas vezes nos
jogam pra fora de suas vidas sem ao menos dar uma chance de nos atualizarmos,
de sabermos se ainda queremos.
Tudo isso é a vida, e é assim que sempre vai ser. Por isso
eu fico com um velho provérbio:
No namoro devemos usar uma lupa para olhar o outro nos mínimos
detalhes, e ter realmente certeza se é com aquela pessoa que queremos nos
casar, daí, casados, devemos fechar os olhos e apenas amar. (parafraseando)
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